terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sorrisos

As vezes me pego pensando em coisas que, muito usalmente, não penso. Coisas que me doem em locais que poucos sabem. Mas o mais importante, em locais que ninguém alcança. Chegam como uma tempestade cheia de relâmpagos e trovões, tão reais que jamais poderia imaginar que fazem parte de uma alucinação ou um pesadelo.
São doces pesadelos que compartilho com cada fragmento da minha personalidade, cada tristeza que saboreio como meu último prato principal. Porque nós, seres humanos, sofremos e reclamamos do sofrimento, mas não reclamamos quando estamos feliz. Na verdade, na profunda verdade, muitas vezes, choramos por dentro e sorrimos por fora, para que não vejam. Para que não nos incomodem.
Pedras no sapato incomodam, mas coisas de dentro a gente só tem que lidar. E quando não da pra lidar? Choramos? Surtamos? Nada disso... Sorrimos, porque é o que vale. Sempre.